segunda-feira, 19 de março de 2012

Encontrei a felicidade limitando os meus desejos

Nesses últimos anos, começando um pouquinho antes do meu casamento, essa era a minha frase de coragem. A maioria das coisas que queremos envolve dinheiro; carinho e afeto não conta, isso depende de nossa vontade. Então S-E-M-P-R-E que eu queria algo e fazia as contas e via que não conseguiria bancar, invocava esse mantra e me acalmava. Nós nunca precisamos de tudo o que queremos comprar, mas dá uma tristeza não poder comprar um xampoo diferente, uma batedeira equipadérrima, toalhas novas e fofinhas, aquele sapato de salto que ficaria ótimo no meu pé e que talvez eu nunca use, aquela revista com uma matéria incrível "que eu preciso ler"... Época de privação.

Já tive a fase bemmm antes do casamento em que o inconsciente parecia que nunca teve uma instrução de orçamento financeiro na vida, dizia: compra, compra, compra... Eu comprava e ia toda felizinha para casa. Época de desatino.

 Hoje eu penso diferente. Quero comprar? Tá, mas só o que realmente preciso. Não quero mais limitar meus desejos, mas também não vou gastar "meu rico dinheirinho", como dizia o Pica-Pau.

Como meu apêzinho está para sair, teremos um monte de coisas para comprar (pois teremos que comprar tudo) até o final do ano, quando nos mudaremos sem falta por causa do Otávio que vai fazer a primeira série, então é bom chegarmos uns dois meses antes para nos adaptarmos.

 Eu já havia começado a fazer um check-list de tudo o que vou precisar até deixá-lo montadinho e confortável para minha família, praticamente nada do que tenho dá para ser aproveitado no novo lar, o apê mais parece uma casinha de bonecas de tão pititico, ri muito quando a Giselle o descreveu como  ótima pra quem tem duas calcinhas e um par de chinelos pra guardar, pois o dela também é pequeno, quando li isso para meu marido ele riu e concordou, parece que os apartamentos estão ficando tão pequenos que no futuro teremos que entrar "de ladinho".

Então tenho que ser criteriosa, mas sem "limitar meus desejos", saí época vudum!.

Ando num estado de tristeza que me mata: quero comprar, mas preciso aprender a liberar minha razão para os gastos, preciso praticar agora o desapego ao dinheiro, é difícil depois de tantos anos tendo que controlar as despesas. "Xô, espírito de porco muquirana!"

Preciso disso: viver em um paraíso com o necessário.

Meire ou como diz meu marido: Ridjome.

2 comentários:

  1. Ahahaha! Ri alto aqui!
    Mas não é verdade?! Não cabe nada!!

    Eu comecei com esse mantra quando estava estudando pro vestibular, só que voltado pro estudo. E funciona também! Um professor falou que não adianta a gente estabelecer metas inalcançáveis. No fim, tudo que vai acontecer é a gente não conseguir fazer e ficar frustrado.
    O mesmo vale pros nosso desejos de compra, né?
    Baixa a bola e o que vier a mais, é lucro!
    Mas sem exagero, hein! Desapega! hehe

    Bjkss

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    Respostas
    1. Ai, Gi, que barato rsrsrs! Meu mantra atual é esse: desapega (pra TUDO, e como disse você: funciona também)fiz até um post sobre esse assunto rsrsrs. Tava dando banho em minha bonequinha e esqueci o arroz no fogo, queimou. Desapeguei da raiva, joguei fora e fiz outro, já comentei aqui que quando dá hora da Aicha jantar e tomar banho faz um escândalo que eu fico até desorientada.

      Não é mesmo que dá resultado nossos mantras rsrsrs?

      Gi, quando eu respondo seu comentário, você recebe?

      Beijoca.

      Meire

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